Hoje, mais do que nunca, eu passo a entender as coisas que fiz.
Com uma percepção alta e aguçada dos atos, procuro a estabilidade dos meus pensamentos.
Logo fui atendido, muito bem atendido e sou agradecido por isso.
Pedi e agora compreendo como é se sentir no lugar que nunca esteve.
Pago por tudo isso todos os dias e pago caro.
Por outro lado, estou aceitando o andar das coisas,
Tudo que eu pensei que não seria, acabei sendo; Por achar que isso nunca aconteceria comigo.
Ao meu ver, estou me saindo bem, nunca pensei que ser singelo em certas coisas me faria tão bem.
Infelizmente como todos os textos, esse não posso concluir, não consegui tomar uma filosofia ou
uma conclusão de tudo que aconteceu nos ultimos meses e creio que não conseguirei.
Na verdade, não quero.
Neste ano de 2010 pude ser melhor, melhor de coração.
Procura-se um fundamento, se você achar, por favor não me mostre!
Feliz 2011
Luis Marques 28-12-2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
A-Manhã do sistema.
Todo mundo tem o dia que merece ter
Despertar ao longo com manhãs diferentes depende de cada atitude do dia anterior
Quando fecho os olhos, eu esqueço o que aconteceu.
Saio desse sonho que é a vida e me guardo na realidade de meu sono.
“Só volto pro mundo dos sonhos quando acordar. Deixe seu recado, que entrarei em contato com você, obrigado.”
Voltei,
Abri os olhos e vi pela janela aquele céu vermelho, com o sol ainda se escondendo atrás das montanhas próximas do meu apartamento.
A neblina, o frio das 5 da manhã.
Na maioria dos dias, tudo passa rápido.
Naqueles em que estou tranqüilo, vejo a beleza em tudo.
No ar, na claridade, na reportagem da tv.
Passou das oito, o resto do mundo acorda, daí então começa o jornal, já consigo ouvir os tiros e desastres nas estradas, a reportagem suja que contamina a minha sala.
Desligo a TV e me retiro, gostaria muito de me agarrar à cama e dormir mais um pouco.
Arrasto o colchão para o meu quarto, quando termino de me arrumar, sinto mais uma vez, que a tranqüilidade do dia se foi...
Infelizmente, há dias em que não consigo acordar diferente, o sistema comprou meu sono e a única coisa que consigo ver da minha velha vida é o cheiro do café de minha mãe.
O mundo é podre, ta podre, poderia todo mundo voltar a ser animal, assim, não pensaríamos muito sobre tudo. (nesse ritmo, não demora muito)
É tão agradável ver uma colônia de macacos normais pela TV.
(Luis Marques) 25-10-2010
Despertar ao longo com manhãs diferentes depende de cada atitude do dia anterior
Quando fecho os olhos, eu esqueço o que aconteceu.
Saio desse sonho que é a vida e me guardo na realidade de meu sono.
“Só volto pro mundo dos sonhos quando acordar. Deixe seu recado, que entrarei em contato com você, obrigado.”
Voltei,
Abri os olhos e vi pela janela aquele céu vermelho, com o sol ainda se escondendo atrás das montanhas próximas do meu apartamento.
A neblina, o frio das 5 da manhã.
Na maioria dos dias, tudo passa rápido.
Naqueles em que estou tranqüilo, vejo a beleza em tudo.
No ar, na claridade, na reportagem da tv.
Passou das oito, o resto do mundo acorda, daí então começa o jornal, já consigo ouvir os tiros e desastres nas estradas, a reportagem suja que contamina a minha sala.
Desligo a TV e me retiro, gostaria muito de me agarrar à cama e dormir mais um pouco.
Arrasto o colchão para o meu quarto, quando termino de me arrumar, sinto mais uma vez, que a tranqüilidade do dia se foi...
Infelizmente, há dias em que não consigo acordar diferente, o sistema comprou meu sono e a única coisa que consigo ver da minha velha vida é o cheiro do café de minha mãe.
O mundo é podre, ta podre, poderia todo mundo voltar a ser animal, assim, não pensaríamos muito sobre tudo. (nesse ritmo, não demora muito)
É tão agradável ver uma colônia de macacos normais pela TV.
(Luis Marques) 25-10-2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Para onde vou levar o mundo?
Minha arte vem do desanimo,
de uma profunda tristeza, que não se aguenta dentro de mim,
conseqüente assim, pede para sair.
Conclusões e reflexões de algo que não uso,
Me equilibro sobre algo que não sei bem, talvez,
Sobre a vida?
Sobre o tempo?
Tempo e vida são diferentes...?
Não consigo achar aquela paz, o extasi, a overdose da presença,
de alguém que se quer profundamente mas me traz grande angustia.
Sou assim e tentei mudar, não deu.
vamos soltar o freio, Eu e meu ego.
Sou o pensante, ele a experiência para pensar.
cuido das pernas, ele da cabeça...
A vontade de cair na estrada ta voltando, vem mundo, vem!
(Luis Marques) 19-10-2010
de uma profunda tristeza, que não se aguenta dentro de mim,
conseqüente assim, pede para sair.
Conclusões e reflexões de algo que não uso,
Me equilibro sobre algo que não sei bem, talvez,
Sobre a vida?
Sobre o tempo?
Tempo e vida são diferentes...?
Não consigo achar aquela paz, o extasi, a overdose da presença,
de alguém que se quer profundamente mas me traz grande angustia.
Sou assim e tentei mudar, não deu.
vamos soltar o freio, Eu e meu ego.
Sou o pensante, ele a experiência para pensar.
cuido das pernas, ele da cabeça...
A vontade de cair na estrada ta voltando, vem mundo, vem!
(Luis Marques) 19-10-2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Aonde ta o meu dicionário?
Sensibilidade foi pra dentro da gaveta,
o mundo não parou para eu catar os pedaços do meu coração,
foi e me deixou.
Ele é gelado, feito de metal
Coberto com chapa 2 milímetros fosca,
Rebitado e com solda amarela entre as fendas.
Tudo ta tão desvairado, planejar não ta dando certo,
tristeza agora é não sabe o dia de amanhã.
O que o mundo quer de mim?
(Luis Marques) 28-09-2010
o mundo não parou para eu catar os pedaços do meu coração,
foi e me deixou.
Ele é gelado, feito de metal
Coberto com chapa 2 milímetros fosca,
Rebitado e com solda amarela entre as fendas.
Tudo ta tão desvairado, planejar não ta dando certo,
tristeza agora é não sabe o dia de amanhã.
O que o mundo quer de mim?
(Luis Marques) 28-09-2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
As duas faces da vida.
Quando eu estava na 5ª série, conheci uma garota, o nome dela é Maria (Nome Fictício),
Era uma garota branca, de olhos escuros, usava óculos e tinha sérios problemas de vista,
mas mesmo assim, não deixava de ser charmosa. Sempre foi boa aluna e amiga de todos, cheia de ideias criativas e muitas outras qualidades.
Não vou escrever sobre as qualidades dela, mas sim, sobre o que aconteceu com ela.
Lembro que ela era muito empolga com rock, não era roqueira metaleira mas gostava de um sonzinho de guitarra.
Sabe inglês(ou sabia), tirava sempre notas altas e sonhava alem do que via.
Mora em uma casa pobre em um bairro antigo da cidade,
parte de sua vizinhança não foi renovada com o tempo, proveniente disso, tem casa antigas por todo quarteirão, as pessoas de sua idade que ali moram,
são netos da vizinhança, sempre foram sk8 e roqueiros (você já ta imaginando aonde a historia vai parar né?)
Então, com o passar do tempo, teve que começar a trabalhar para ajudar sua família de pouca renda, sua mãe é solteira, sua irmã mais velha também, assim, sentiu-se com essa obrigação em ajudar.
Com o passar do tempo, ela terminou o ensino médio e viu que a realidade chegava ate ali, e que logo apos isso, seria difícil, uma garota pobre e que tem uma casa para ajudar a sustentar, sair para a universidade e mercado de trabalho. (Nem é difícil, mas ela não encontrou os caminhos necessários)
Com os seus 18 anos, ela era muito linda e estilosa, do rock passou para o reggae e sempre chamou a atenção por onde passava.
Começou a usar drogas(maconha), e de sua longa viagem viveu momentos intensos de muita praia e sol. Frequentava as duchas todos os dias,
tem (ou tinha) uma bicicleta azul, e vivia pedalando por ai, "escutando um som e viajando na maionese".
Hoje, eu a ví na rua, ta linda como antes, a única diferença é que ela empurrava um carrinho de bebê, e ali dentro, se encontrava todo a intensidade de seu amor.
Bom, para concluir, EU ACHO, que não importa o tempo que você viva, mas sim a intensidade que se vive a vida.
Ela não estava empurrando um carrinho com seu bebê, e sim estava empurrando todo o amor que ela pode conquistar na vida ate hoje, toda a paz que ela conquistou andando com seu filho naquela tarde, e toda lembrança que conseguir recordar, dos simples momentos bons, de quando a vida era simples e descomplicada.
Ela escolheu o lado da vida que quis, espero que ela esteja feliz...
(Luis Marques) 02-09-2010
Era uma garota branca, de olhos escuros, usava óculos e tinha sérios problemas de vista,
mas mesmo assim, não deixava de ser charmosa. Sempre foi boa aluna e amiga de todos, cheia de ideias criativas e muitas outras qualidades.
Não vou escrever sobre as qualidades dela, mas sim, sobre o que aconteceu com ela.
Lembro que ela era muito empolga com rock, não era roqueira metaleira mas gostava de um sonzinho de guitarra.
Sabe inglês(ou sabia), tirava sempre notas altas e sonhava alem do que via.
Mora em uma casa pobre em um bairro antigo da cidade,
parte de sua vizinhança não foi renovada com o tempo, proveniente disso, tem casa antigas por todo quarteirão, as pessoas de sua idade que ali moram,
são netos da vizinhança, sempre foram sk8 e roqueiros (você já ta imaginando aonde a historia vai parar né?)
Então, com o passar do tempo, teve que começar a trabalhar para ajudar sua família de pouca renda, sua mãe é solteira, sua irmã mais velha também, assim, sentiu-se com essa obrigação em ajudar.
Com o passar do tempo, ela terminou o ensino médio e viu que a realidade chegava ate ali, e que logo apos isso, seria difícil, uma garota pobre e que tem uma casa para ajudar a sustentar, sair para a universidade e mercado de trabalho. (Nem é difícil, mas ela não encontrou os caminhos necessários)
Com os seus 18 anos, ela era muito linda e estilosa, do rock passou para o reggae e sempre chamou a atenção por onde passava.
Começou a usar drogas(maconha), e de sua longa viagem viveu momentos intensos de muita praia e sol. Frequentava as duchas todos os dias,
tem (ou tinha) uma bicicleta azul, e vivia pedalando por ai, "escutando um som e viajando na maionese".
Hoje, eu a ví na rua, ta linda como antes, a única diferença é que ela empurrava um carrinho de bebê, e ali dentro, se encontrava todo a intensidade de seu amor.
Bom, para concluir, EU ACHO, que não importa o tempo que você viva, mas sim a intensidade que se vive a vida.
Ela não estava empurrando um carrinho com seu bebê, e sim estava empurrando todo o amor que ela pode conquistar na vida ate hoje, toda a paz que ela conquistou andando com seu filho naquela tarde, e toda lembrança que conseguir recordar, dos simples momentos bons, de quando a vida era simples e descomplicada.
Ela escolheu o lado da vida que quis, espero que ela esteja feliz...
(Luis Marques) 02-09-2010
Mutação Constante
Nunca tive vontade de ter os olhos abertos,
acho que pelo fato deles serem abertos.
Hoje são meios e tenho vontade de serem como antes,
Olhos grandes, brancos e redondos.
Acho que velocidade e adrenalina me supre essa perda,
Rir também ajuda bastante, mas como eu sigo suprindo toda essa necessidade
eu volto a ser como antes, porque a vida me da possibilidade de mudar.
sofrendo uma constante mutação.
Tenho aqueles olhos, que sempre me deixaram ali, intrigado.
Sempre quis ser o que não era, hoje sou aquilo que quis ser.
depois de amanhã, posso voltar a ser o que era...
(Luis Marques) 02-09-2010
acho que pelo fato deles serem abertos.
Hoje são meios e tenho vontade de serem como antes,
Olhos grandes, brancos e redondos.
Acho que velocidade e adrenalina me supre essa perda,
Rir também ajuda bastante, mas como eu sigo suprindo toda essa necessidade
eu volto a ser como antes, porque a vida me da possibilidade de mudar.
sofrendo uma constante mutação.
Tenho aqueles olhos, que sempre me deixaram ali, intrigado.
Sempre quis ser o que não era, hoje sou aquilo que quis ser.
depois de amanhã, posso voltar a ser o que era...
(Luis Marques) 02-09-2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Mão no queixo e perna cruzada.
Eu acordei diferente das outras pessoas
Não foi em um cama com o raio de sol passando por minha janela, nem com os passarinhos cantando pelo pomar.
Não não.
Eu estava numa rua estreita, passando por debaixo de uma arvore, ao lado de um muro chapiscado aonde a calçada era irregular. Era uma arvore de porte médio, nem grande nem pequena, o suficiente para passar em baixo.
Não sei para onde ia, estava com um amigo, grande amigo meu. Acho que íamos dar uma volta qualquer, andávamos pra ver o mundo mesmo, naquele dia fiz historia, e contei ela durante muito tempo.
Mas o importante do conto não é o que fiz, mas como fiz, acordei de uma vez e tudo naquele dia pareceu mais bonito, radiante.
Pensei e passei pensando a pensar.
Nunca parei e por mais triste que eu esteja, isso se torna mais intenso, entro no meu mundo, todos ficam espantados e me perguntam o que tenho, na verdade não tenho nada. Só sou assim, desde que acordei.
Ainda bem!
(Luis Marques) 29-07-2010
Não foi em um cama com o raio de sol passando por minha janela, nem com os passarinhos cantando pelo pomar.
Não não.
Eu estava numa rua estreita, passando por debaixo de uma arvore, ao lado de um muro chapiscado aonde a calçada era irregular. Era uma arvore de porte médio, nem grande nem pequena, o suficiente para passar em baixo.
Não sei para onde ia, estava com um amigo, grande amigo meu. Acho que íamos dar uma volta qualquer, andávamos pra ver o mundo mesmo, naquele dia fiz historia, e contei ela durante muito tempo.
Mas o importante do conto não é o que fiz, mas como fiz, acordei de uma vez e tudo naquele dia pareceu mais bonito, radiante.
Pensei e passei pensando a pensar.
Nunca parei e por mais triste que eu esteja, isso se torna mais intenso, entro no meu mundo, todos ficam espantados e me perguntam o que tenho, na verdade não tenho nada. Só sou assim, desde que acordei.
Ainda bem!
(Luis Marques) 29-07-2010
sábado, 19 de junho de 2010
O Enxadrista
As vezes me pergunto quantos anos tenho
se sou mais velho ou mais novo que meu pensar.
Vivo pensando e me perguntando o porque de tudo,
penso que por isso, eu tenha sido inquieto quando criança
“O demonio” para muitas pessoas.
Sobre minha vida, o que mais me recordo é de uma tarde
Eu estava sem fazer nada e fui pra rua ver o que os outros meninos estavam fazendo
nisso, vi o Bruno e o Thiago sentados em uma mesa de metal, aquelas de bar.
Eles olhavam atentamente para um tabuleiro, e tal me fez ficar maravilhado com as peças que ali estavam, depois de duas partidas assistidas atentamente, pude compreender como o jogo era, e assim, passei a joga-lo por muitas e muitas tardes. Me tornando um garoto quieto e pensativo.
O tabuleiro era do Senhor que ali morava ao outro lado da rua, o nome dele era Ronaldo Poswar.
Depois que eu, o Thiago e o Bruno aprendemos a jogar, ensinamos aos outros garotos que ali moravam, assim, o Senhor Ronaldo criou um clube de xadrez, que levava o seu sobrenome, Clube Poswar de Xadrez de Pirapora. Que lotava todas as tardes a calçada da gráfica que o Senhor Ronaldo era proprietário.
Me tornei um dos mais importante enxadristas que ali tivera, e passei a dar aulas do mesmo.
Momentos mais tarde, perdemos a empolgação, as crianças já não se interessavam mais pelo jogo e não retornaram ao clube. Eu o Ronaldo e seu Filho, passamos a dar aulas de xadrez gratuitamente em escolas publicas aos domingos de manhã. Anos mais tarde eu passei a aproveitar meus sábados ao lado dos meus pais, indo para o sitio e para casa de parentes, deixando de frequentar e ajudar o Ronaldo.
Os anos se passaram e eu estava na casa de minha avó, a mesma então me deu a noticia, que o Ronaldo vira a falecer pela manha. Eu imediatamente fui a esquina da gráfica, lá estavam sentados os funcionários da mesma, que tentaram me dar a noticia de uma forma cautelosa, eu como uma criança explosiva, não aceitei a morte dele e fui para minha casa, não sei como fiz isso, mas voltei friamente, nem uma lagrima caiu do meu rosto, entrei no carro e fui para o sitio dos meus pais. Quando o carro saia da garagem eu olhava em direção a casa dele, então minha mãe me perguntou:
Você não vai no velório dele Luisinho?
Então eu respondi:
Não mãe, ele ta no hospital, ele não morreu.
Acho que foram essas minhas palavras, enquanto eu falava essa pequena frase, eu me embaralhava e tentava me explicar, meus pais ficaram em silêncio. Eu não queria ter a imagem dele morto, e sim, jogando xadrez comigo na varanda da casa dele, depois das Seis e Trinta da tarde.
Hoje, ele é uma das pessoas que mais penso quando vejo um tabuleiro de xadrez. Ele foi um grande homem, soube me dizer sabias palavras e me ensinou a ser um bom jogador de xadrez!
Tenho sonhos em minha vida, e um deles e fundar novamente aquele clube de xadrez, mas dessa vez, não quero que leve apenas seu sobrenome, e sim, seu nome, Ronaldo Poswar.
Ele foi o meu amigo, pena eu, não ter maturidade o suficiente para enxergar isso.
Saudades do meu amigo enxadrista, O Ronaldo Poswar!
(Luis Marques) 20-06-2010
se sou mais velho ou mais novo que meu pensar.
Vivo pensando e me perguntando o porque de tudo,
penso que por isso, eu tenha sido inquieto quando criança
“O demonio” para muitas pessoas.
Sobre minha vida, o que mais me recordo é de uma tarde
Eu estava sem fazer nada e fui pra rua ver o que os outros meninos estavam fazendo
nisso, vi o Bruno e o Thiago sentados em uma mesa de metal, aquelas de bar.
Eles olhavam atentamente para um tabuleiro, e tal me fez ficar maravilhado com as peças que ali estavam, depois de duas partidas assistidas atentamente, pude compreender como o jogo era, e assim, passei a joga-lo por muitas e muitas tardes. Me tornando um garoto quieto e pensativo.
O tabuleiro era do Senhor que ali morava ao outro lado da rua, o nome dele era Ronaldo Poswar.
Depois que eu, o Thiago e o Bruno aprendemos a jogar, ensinamos aos outros garotos que ali moravam, assim, o Senhor Ronaldo criou um clube de xadrez, que levava o seu sobrenome, Clube Poswar de Xadrez de Pirapora. Que lotava todas as tardes a calçada da gráfica que o Senhor Ronaldo era proprietário.
Me tornei um dos mais importante enxadristas que ali tivera, e passei a dar aulas do mesmo.
Momentos mais tarde, perdemos a empolgação, as crianças já não se interessavam mais pelo jogo e não retornaram ao clube. Eu o Ronaldo e seu Filho, passamos a dar aulas de xadrez gratuitamente em escolas publicas aos domingos de manhã. Anos mais tarde eu passei a aproveitar meus sábados ao lado dos meus pais, indo para o sitio e para casa de parentes, deixando de frequentar e ajudar o Ronaldo.
Os anos se passaram e eu estava na casa de minha avó, a mesma então me deu a noticia, que o Ronaldo vira a falecer pela manha. Eu imediatamente fui a esquina da gráfica, lá estavam sentados os funcionários da mesma, que tentaram me dar a noticia de uma forma cautelosa, eu como uma criança explosiva, não aceitei a morte dele e fui para minha casa, não sei como fiz isso, mas voltei friamente, nem uma lagrima caiu do meu rosto, entrei no carro e fui para o sitio dos meus pais. Quando o carro saia da garagem eu olhava em direção a casa dele, então minha mãe me perguntou:
Você não vai no velório dele Luisinho?
Então eu respondi:
Não mãe, ele ta no hospital, ele não morreu.
Acho que foram essas minhas palavras, enquanto eu falava essa pequena frase, eu me embaralhava e tentava me explicar, meus pais ficaram em silêncio. Eu não queria ter a imagem dele morto, e sim, jogando xadrez comigo na varanda da casa dele, depois das Seis e Trinta da tarde.
Hoje, ele é uma das pessoas que mais penso quando vejo um tabuleiro de xadrez. Ele foi um grande homem, soube me dizer sabias palavras e me ensinou a ser um bom jogador de xadrez!
Tenho sonhos em minha vida, e um deles e fundar novamente aquele clube de xadrez, mas dessa vez, não quero que leve apenas seu sobrenome, e sim, seu nome, Ronaldo Poswar.
Ele foi o meu amigo, pena eu, não ter maturidade o suficiente para enxergar isso.
Saudades do meu amigo enxadrista, O Ronaldo Poswar!
(Luis Marques) 20-06-2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Ausência de graduação nos tons de uma pintura.
A pintura foi uma forma de retratar o mundo.
Hoje com uma câmera digital você faz belas imagens,
Imagens essas que nos retratam tão bem, que transmitimos aquilo que nos aflige.
Com um editor você pode até se retocar, mas o que se vê, é o que realmente se materializa.
Não importa o quanto retoque!
As tentativas em transformar o ser, o afasta da sua verdadeira identidade, você é aquilo que seus amigos queriam que você fosse.
E com o passar do tempo, passa a se perguntar, quem sou eu? A conclusão mais aceita é que se é fruto do meio.
Perdeu-se a sua identidade, esqueceu o que realmente gostava de fazer.
Tinha necessidade de se auto afirmar, precisava estar naquele grupo,
Mas não parou para pensar o quanto foi manipulada nesses últimos anos.
Mas a imagem que transmitimos, é o que somos?
Pergunte a si mesmo. Quem sabe não se descobre!
A fase experimental já se foi. Chegou a hora de você descobrir o seu verdadeiro “eu” e o motivo pelo qual você habita nesse planeta, boa sorte.
(Luis Marques/Frederico D´loar) 03-06-2010
Hoje com uma câmera digital você faz belas imagens,
Imagens essas que nos retratam tão bem, que transmitimos aquilo que nos aflige.
Com um editor você pode até se retocar, mas o que se vê, é o que realmente se materializa.
Não importa o quanto retoque!
As tentativas em transformar o ser, o afasta da sua verdadeira identidade, você é aquilo que seus amigos queriam que você fosse.
E com o passar do tempo, passa a se perguntar, quem sou eu? A conclusão mais aceita é que se é fruto do meio.
Perdeu-se a sua identidade, esqueceu o que realmente gostava de fazer.
Tinha necessidade de se auto afirmar, precisava estar naquele grupo,
Mas não parou para pensar o quanto foi manipulada nesses últimos anos.
Mas a imagem que transmitimos, é o que somos?
Pergunte a si mesmo. Quem sabe não se descobre!
A fase experimental já se foi. Chegou a hora de você descobrir o seu verdadeiro “eu” e o motivo pelo qual você habita nesse planeta, boa sorte.
(Luis Marques/Frederico D´loar) 03-06-2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
Extasiando
Não é que não amo
e nem que desaprendi a amar
amo o suficiente
e deixo a alegria me conduzir
aonde ela quiser me levar.
quando se começa a passar
se aprender a amar, ama pouco, ama muito.
vai amando... Um dia você acerta!
O gostoso da vida é amar. Extasiando eu vou ô laiá.
(Luis Marques) 18-05-2010
e nem que desaprendi a amar
amo o suficiente
e deixo a alegria me conduzir
aonde ela quiser me levar.
quando se começa a passar
se aprender a amar, ama pouco, ama muito.
vai amando... Um dia você acerta!
O gostoso da vida é amar. Extasiando eu vou ô laiá.
(Luis Marques) 18-05-2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
Estima Ponderada
Costumo ouvir muito de muitos
concordar ou não fica a critério
mas na pratica foi o que mais se assemelhou
hoje to fazendo justo ao pensamento de um amigo, ele está certo.
Seria eficaz controlar, mas se fosse assim
deus não nos daria o destino
qual a graça seria controlar o amor:
“Hoje vou amar, amanha eu caio na putaria.”
E assim, cai-se na putaria para depois se apaixonar.
Foda-se o amanha, hoje eu quero curtir.
Estimas profundas vem com tempo!
(Luis Marques) 05-05-2010
concordar ou não fica a critério
mas na pratica foi o que mais se assemelhou
hoje to fazendo justo ao pensamento de um amigo, ele está certo.
Seria eficaz controlar, mas se fosse assim
deus não nos daria o destino
qual a graça seria controlar o amor:
“Hoje vou amar, amanha eu caio na putaria.”
E assim, cai-se na putaria para depois se apaixonar.
Foda-se o amanha, hoje eu quero curtir.
Estimas profundas vem com tempo!
(Luis Marques) 05-05-2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Ideia Crua
Ao fazer de nada, me deparei com uma formiga
Uma, duas, três, daqui a pouco, muitas.
Enfileiradas em uma meta, destino ou sei lá como as formigas chamam isso.
Todas elas se dirigiam para o mesmo lugar, um proposito.
E nessa analise, vi que a maior população do mundo é organizada.
Creio que a melhora estraga algumas coisas.
Quando se tem uma ideia crua e se a segue de forma planejada, Tudo sai como deveria.
Mas ao tentar melhora-la não se tem tanto sucesso assim.
E como se diz: “quem conta um conto almenta um ponto.”
A forma pensante é uma forma negativa para alguns setores da industria por exemplo.
Por isso as maquinas foram bem aceitas, trabalham melhor, e pensam só o que se esta programado.
Você pode estar achando, “Luisin é um idiota em escrever isso porque a formiga é um bichinho, é assim que tem que ser a vida dela..”
Mas uso a formiga para exemplificar algo maior.
É melhor ter uma sociedade organizada em metas e planos inalteráveis, ou continuar como ela é?
A ideia é crua, o raciocínio agora é seu Homo Sapiens Sapiens.
(Luis Marques) 08-02-2010
Uma, duas, três, daqui a pouco, muitas.
Enfileiradas em uma meta, destino ou sei lá como as formigas chamam isso.
Todas elas se dirigiam para o mesmo lugar, um proposito.
E nessa analise, vi que a maior população do mundo é organizada.
Creio que a melhora estraga algumas coisas.
Quando se tem uma ideia crua e se a segue de forma planejada, Tudo sai como deveria.
Mas ao tentar melhora-la não se tem tanto sucesso assim.
E como se diz: “quem conta um conto almenta um ponto.”
A forma pensante é uma forma negativa para alguns setores da industria por exemplo.
Por isso as maquinas foram bem aceitas, trabalham melhor, e pensam só o que se esta programado.
Você pode estar achando, “Luisin é um idiota em escrever isso porque a formiga é um bichinho, é assim que tem que ser a vida dela..”
Mas uso a formiga para exemplificar algo maior.
É melhor ter uma sociedade organizada em metas e planos inalteráveis, ou continuar como ela é?
A ideia é crua, o raciocínio agora é seu Homo Sapiens Sapiens.
(Luis Marques) 08-02-2010
sábado, 16 de janeiro de 2010
O Ato
Não é quando se quer, não é pelo simples fato de pensar.
Escrever não é montar um aglomerado de palavras.
Nem uma constante de rimas.
O meu olhar é mais complexo que isso.
Ele tenta retratar aquilo que fica manchado.
E como tirar uma fotografia de um momento.
Respirar o ar gravado de algum lugar, ou sentir a colonia de alguem que a muito tempo não se vê.
Escrever é transmitir, definir, mostrar alem de um sentimento que doi no peito.
Cronicas, Rimas, Literatura e derivados não me interessam.
Quero ver a realidade, não quero me sentar e escrever algo marcante.
Quero escrever o que marcou. Assinalar o que aconteceu.
(Luis Marques) 16-01-2010
Escrever não é montar um aglomerado de palavras.
Nem uma constante de rimas.
O meu olhar é mais complexo que isso.
Ele tenta retratar aquilo que fica manchado.
E como tirar uma fotografia de um momento.
Respirar o ar gravado de algum lugar, ou sentir a colonia de alguem que a muito tempo não se vê.
Escrever é transmitir, definir, mostrar alem de um sentimento que doi no peito.
Cronicas, Rimas, Literatura e derivados não me interessam.
Quero ver a realidade, não quero me sentar e escrever algo marcante.
Quero escrever o que marcou. Assinalar o que aconteceu.
(Luis Marques) 16-01-2010
domingo, 10 de janeiro de 2010
A Qualidade
Determinação é o que se materializa em minha imaginação quando derrotado,
Mas quando a vitoria vem naturalmente, sem ser cativada, me leva a pensar que o destino me trouxe algo que eu sempre sonhei.
As formas se dão em cores, e agora, tenho medo de querer algo que sempre cativei.
O sorriso tímido, o all star branco, o gênio forte de alguem que sonha fora da realidade.
Só sei olhar, os parâmetros de uma vida inteira sonhada.
O que mais me surpreende é ver que tudo que eu sou, se resumi nela.
O conhecimento vem de estudos variados durante longo tempo.
Mas sei que a conheço tão bem quanto ela mesmo pode saber.
Minhas palavras, a conversa se dizia em vivencia e vejo que ela entende os motivos.
Ela é meu estilo, minha companhia perfeita. É a qualidade que eu sempre quis.
(Luis Marques) 11-01-2010
Mas quando a vitoria vem naturalmente, sem ser cativada, me leva a pensar que o destino me trouxe algo que eu sempre sonhei.
As formas se dão em cores, e agora, tenho medo de querer algo que sempre cativei.
O sorriso tímido, o all star branco, o gênio forte de alguem que sonha fora da realidade.
Só sei olhar, os parâmetros de uma vida inteira sonhada.
O que mais me surpreende é ver que tudo que eu sou, se resumi nela.
O conhecimento vem de estudos variados durante longo tempo.
Mas sei que a conheço tão bem quanto ela mesmo pode saber.
Minhas palavras, a conversa se dizia em vivencia e vejo que ela entende os motivos.
Ela é meu estilo, minha companhia perfeita. É a qualidade que eu sempre quis.
(Luis Marques) 11-01-2010
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